quarta-feira, 28 de maio de 2014

MAMUSCA

Já que o tema destes próximos dias é a Semana Mundial do Brincar, coloco a dica do meu amigo e colega de trabalho Leandro Manço.  Vamos brincar com a Manuela....

Acho que foi a primeira vez que minha filha pisou na areia. E ela curtiu a nova sensação! O Mamusca consegue reunir, num espaço adequado, características de meio ambiente (praia e plantas, por exemplo), e de uma escolinha, com muitos tipos de brinquedos. O local é bem arborizado, iluminado e seguro. E o principal é a interatividade com crianças de todas as idades. Como a Manuela era muito pequena, não conseguiu interagir com os maiores, mas, o que vi, foi uma molecada correndo e se divertindo. Há monitores que ajudam, por exemplo, na hora da criançada fazer “arte” e pintar. As apresentações teatrais são bem apropriadas para a criançada. Minha filha adorou a atividade com músicas e exercícios com os pais participando. Minha esposa e eu também. Uma educadora corporal orientou as brincadeiras. Durante meia-hora, cantamos e fizemos atividades físicas juntos com outros pais e filhos. Ao final, há o momento de descanso, em que fechamos os olhos ao som da música Vagarinho. Uma sensação de bem-estar e acolhimento. Existem outros tipos de atividades que variam um pouco. Para os papais e mamães, têm refeições e sanduíches sofisticados com preços justos para a região nobre de Pinheiros. Na sobremesa, um delicioso bolo de cenoura com geléia brindou a tarde ensolarada daquele sábado em família.


O Mamusca é um lugar para os pequenos e os grandes onde todo mundo se diverte junto. Tem brincadeiras, oficinas e um espaço bem bacana para a família. Como funciona:

QUANTO CUSTA DURANTE A SEMANA
PEQUENINOS (1 A 36 MESES)
Espaço de Brincar: R$ 15 por hora
Oficinas: R$ 45 por oficinaPEQUENOS (2 A 6 ANOS)
Espaço de Brincar + Ateliê Aberto: R$ 15 por hora
Cursos com matrícula: R$ 180 por mês (1x/ semana)
GRANDES (ADULTOS)
Adulto extra: R$25 (valor único)
Atividades: Consulte grade horária e valores
Escola de Pais: Consulte agenda e valores
QUANTO CUSTA AOS SÁBADOS E FERIADOS
Espaço de Brincar + Ateliê Aberto: R$ 25 por hora
Oficinas: R$ 45 por oficina
À vontade: R$ 75 (pra fazer o que quiser e ficar o quanto quiser)
Adulto extra: R$ 25 (valor único)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

BRINCANDO


Arquivo pessoal
   Será que vou saber brincar? Sempre tive esta preocupação, mesmo antes de ter a minha filha.  Parece tão difícil brincar nos dias de hoje. Haja criatividade para competir com tantos equipamentos eletrônicos. Do que vou brincar? Do que ela vai gostar? Será que conseguirei ser uma mãe divertida? Coloco ou não minha filha para assistir Galinha Pintadinha? Ela não vai mexer no computador antes dos 15. Contarei histórias todos os dias para ela dormir, assim pegará gosto pela leitura. Ipad, jamais. Como farei ela entender que canetinhas só serão usadas em papéis, nada de paredes? Tinta guache, será? Só darei brinquedos educativos, nada de eletrônicos.  Durante a gestação tinha ideias fixas, mas muitas dúvidas. No entanto, quando ela nasceu, resolvi tomar decisões com o coração.

Giulia adorava Galinha Pintadinha, hoje prefere Peppa. Teve o primeiro contato com um Ipad aos 3 meses.  Gosta de sentar em frente ao computador comigo e assistir um desenho, enquanto a mamãe trabalha. Ainda não brincou com tinta guache, mas já desenha nos azulejos do banheiro com giz de cera. Ama que eu leia livro para ela, mas quem dorme primeiro sou eu. Brinca muito de "eu vou te pegar...", mas divide a preferência no "achouuuu memeimmm".  Tem dia que basta um papel e caneta para alguns minutinhos de distração, outro requer mais disposição e é neste que colocamos Palavra Cantada e dançamos e cantamos muito. Gostamos das brincadeiras de roda! No quintal, corremos atrás do nosso gato Rubio.

Mas será que sou uma mãe que brinca o suficiente com a filha?

Arquivo pessoal
Sei que brincar é estimular e um direito da criança. Mas nem sempre chego do trabalho com o pique que a Giulia espera. E o que fazemos? "Peppa, memeimmmm"Deito com ela e assistimos três episódios. Delícia de programinha. Pilhas recarregadas para encararmos a rotina de forma divertida.  Banho, jantar e até a limpeza da cozinha, rs.

Por que estou falando disso? Porque estamos na Semana Mundial do Brincar e não existe data mais apropriada para pensarmos se estamos interagindo com nossos filhos.  Por conta disso, pedi para algumas mamães contarem quais são as brincadeiras favoritas delas e dos filhos.


Cintia Collis Bernardi, mãe de Cauan e Eron
Um momento família que amamos é quando nos unimos e brincamos de jogo da memória! Um momento que nos unimos, damos risadas e vemos o quanto nossos filhos dão uma "lavada" em nós adultos. Momento família que fazemos questão de ter.




Rita Lisauskas, mãe do Samuca
Foto: Rita Lisauskas
A brincadeira preferida do Samuca é pintar com tinta. Confesso que não é toda hora que posso abrir a varanda, proteger a mesa com jornal, trocá-lo de roupa e abrir um monte de potinhos coloridos. Tenho também que providenciar panos para a limpeza dos pincéis, potinho com água e muitas e muitas folhas. Pelo menos aos fins de semana brincamos assim. Ele sempre me pede para brincar junto e depois que as folhinhas secam ganho um beijo e um desenho de presente. Quer coisa melhor. 



Foto: Ana Claudia Paulo
Ana Claudia Paulo, mãe de Nina e Pedroca
Como o Pedro é muito hi-tech, a gente joga alguns joguinhos juntos no computador, pois no DS e Wii eu sou muito ruim, rs. No Sesc, a gente joga sinuca, pebolim... E nas refeições a gente brinca de "Arruda"quem arrota tem o direito de bater na testa dos outros e gritar "Arruda", salvo se o outro colocar a mão na testa antes, fazendo uma espécie de chifrinho de urnicórnio. Não pergunte a lógica disso, foi a Nina que inventou.  Gostamos de inventar palavras, nome das coisas e também os jogos de tabuleiros ou cartas.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

NA CAMA COM OS PAIS

Arquivo pessoal
          Quando decidimos ficar grávidos, o bebê já tinha local definido para dormir, seria no seu lindo quarto. Confesso que não achava certo o que minha irmã fazia. Dois filhos na cama do casal, jamais. Uma amiga levou a filha recém nascida para a cama. Gritei: "Nãooooo, você está loucaaaa." Nunca liguei para a questão do sufocamento da criança, sempre achei um exagero, mas e o casal? Onde fica a tal da intimidade que o casal precisa? E o marido, será que vai gostar? 

Ficamos sabendo que era menina. A Giulia teria um verdadeiro cantinho para ela. Antes de começarmos a decoração, convenci meu marido de mudar de quarto. Sim, fomos para o mais apertado porque queria que o armário combinasse com o berço. Tudo branquinho para acalmar o bebê. Ficamos meses escolhendo o adesivo que colocaríamos na parede. Decidimos por uma linda árvore com passarinhos. Perfeito. O berço e a cômoda eram dos meus sobrinhos, então, lá foi o papai consertar e pintar para que ficassem com cara de novinhos. 

Estava tudo pronto, mas já no fim da gravidez começava a pensar em colocá-la ao lado da minha cama. O berço vai para perto de mim, assim não preciso levantar para amamentar. Muito frio, acordar de madrugada, sair das cobertas, e caminhar até a Giulia... Estávamos em pleno verão. Será que vou conseguir dormir com a minha filha tão longe? Mas onde vou amamentar? Preciso de uma poltrona. Pesquisamos o preço e achamos todas muito caras. Lembramos da cadeira de balanço. Mas é muito dura. Não, definitivamente, não! Entrei em trabalho de parto e ainda não tinha decidido como seria a rotina noturna, e nem onde seria o descanso da minha filha.  

Depois de 48 horas, Giulia estava em nossos braços. Na primeira noite de hospital, foi para o berçário. Sim, parece cruel, mas eu precisava muito dormir depois da maratona do parto. Era madrugada quando deixaram a Giulia comigo e ela dormiu colada em mim.  Logo pela manhã, uma mulher bateu na porta e se apresentou como Andrea Santos, do Espaço Nascente. Beleza! Trabalha com o pediatra da minha filha.  "Oi vou te ajudar na amamentação e explicar algumas posições, vamos começar com amamentar deitada..." Não ouvi mais nada, "amamentar deitada, amamentar deitada, amamentar deitada..."parecia um mantra. 

Dia de alta e novos desafios. Há quase dois anos que papai e eu dividimos a cama com a nossa gatinha. E é uma delícia.   

Foto: desafiomamae.com.br
A história da família da Mari Marchesin é um pouco diferente. Ela e o marido levaram a Maria Eduarda para cama por conta do destino. Sim, é essa a minha releitura sobre sua história, rs. Maria Eduarda foi para a caminha quentinha dos papais pela primeira vez com mais de 3 anos. A mamãe conta que "...durante uma brincadeira, o estrado da mini cama quebrou e tivemos que acomodá-la em nossa cama..."Santa cama quebrada, acho que Maria Eduarda teria pensado. O compartilhamento prevaleceu.  Hoje Maria Eduarda fica um pouco no quarto dos pais e um pouco no dela.  "A princípio, ela despertava pouco tempo depois que estava em sua própria cama. Hoje, o tempo até este despertar tem durado mais, muitas vezes ela corre para a nossa cama faltando apenas uma ou duas horas até o horário de eu acordar. Acredito que a minha filha decida naturalmente dormir sozinha. "

Espaço Nascente
O pediatra da Giulia sempre incentivou a cama compartilhada.  Cacá fala do afeto, da segurança e do conforto.  Da criação com afeto, da segurança do bebê e da mamãe e do conforto na hora de
amamentar. E se mudou a intimidade do casal? Hoje respondo que vivemos em um perfeito triângulo amoroso. Afinal, onde nasce uma criança, nasce uma família. Não é isso, Cacá?

Queria agradecer a Mari Marchesin do blog http://www.desafiomamae.com.br e a equipe do Espaço Nascente que me ajuda a renascer como mãe todos os dias http://espaco-nascente.blogspot.com.br/.


terça-feira, 20 de maio de 2014

EU FUI NA VIRADINHA


          Quem levou o filho na Viradinha coloca o dedo aqui que já vai fechar... No post de hoje, as mamães que aproveitaram com seus filhos na Praça Roosevelt contam o que acharam.

Foto: Mariana Gomes Carvalho

Yara Tropea, mãe de Pedro, de 7 anos, e Luiza, de 1 ano e meio, na Viradinha.
Foto: Yara Tropea
Novamente, como no ano anterior, notícias de mortes, facadas e tiros assombraram quem estava pensando em ir pro centro com os filhotes. Dessa vez, eu estava tranquila. Sei que tenho cuidados a tomar, mas sabia que valia a pena. Fomos cedo. Ajeitei Luiza em um canguru que eu tinha aqui, coloquei troca de roupa, casaco para os três, bolacha de arroz, maçã, água, lenço umedecido, fralda, cartão do ônibus e 100 reais em uma mochilinha e fomos. Pedro curte até o ônibus. Só sentimos clima de virada quando desembarcamos na República. Senti falta de sinalização pra melhor saída e muitas pessoas estavam deitadas e algumas brigavam com os guardas metropolitanos. Tinha uma tensão que eu não gostei e saímos logo dali. Já na rua, o clima era delícia. Demos de cara com o ônibus que ensina a dançar e foi curioso ver um monte de gente ensaiando os passos na frente do Love Story. Seguimos e nos deparamos com a Roosevelt toda cheia de fitas. O parquinho tinha balanço com bola, percurso com faixas, espaço de contação da Kiara Terra e a ajuda dos monitores do Mamusca. Subindo as oficinas pra crianças de 0 a 10 anos. Pedroca fez a que criava uma cidade de papelão. Daí assistimos ao Tiqueque e dali fomos ao palco principal porque tinha apresentações circenses. Voltamos para deixar Pedro na oficina que criava uma parede de instrumentos musicais construídos por eles e fui tentar dar comida pra Luiza que nessa hora já tinha muita fome. As barraquinhas tinham escondidinho, macarrão com caldinho de feijão, tabule e sopa de abóbora. Estava tudo muito gostoso e não tinha muita fila. Dali, peguei o Pedro e fomos tentar achar um lugar pra ele comer, já que ele é meio pentelhinho pra isso. Sanduíche de pernil e uma volta na feira peruana que acontecia ao lado da igreja. Voltamos pra aérea principal e Pedro se encantou com a Chiara Terra. Só queria ficar lá. Dessa vez tinha trocador e aproveitei pra deixar Luiza mais limpinha pra fazer um soninho. Procuramos pela pistinha enquanto esperávamos pelo Pato Fu, mas a chuva chegou antes. 

Foto: Leila Roma
Leila Roma, mãe de Mateus, de 3 anos
Gostei muito da programação da Viradinha Cultural deste ano, principalmente do Palco Pocket, pois meu filho de 3 anos ama o Tiquequê. Adorei que o local era coberto, pois protegeu tanto do vento frio na parte da manhã quanto do sol na hora do almoço. Queria muito ter assistido o Pato Fu, mas não dava para passar o dia inteiro lá. Fiquei bem pouco tempo no palco principal, até porque as atividades circenses não entreteram meu filho. O local estava bem organizado, com bastante segurança, mas acho que ainda faltou infraestrutura melhor para crianças. O único momento que tentei comprar um pão de queijo pra ele, tinha acabado. O escondidinho estava congelado e o bolo um pouco duro. Só restou a opção de irmos embora para almoçar. Antes disso, tentamos ir ao banheiro químico. Mas, sinceramente, não tive coragem de entrar com ele. E claro, como menino, acabou fazendo no muro, igual a várias outras crianças que vi fazendo também. A única coisa é que meu filho saiu frustrado por não conseguir fazer nenhuma oficina. Ele adora atividades manuais, mas as três vezes em que tentei pegar senha não conseguimos. Já estava lotada e a próxima sessão iria demorar. Mas, no geral, é um evento ótimo para as crianças e que recomendaria para minhas amigas no ano que vem.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

ESCREVENDO NO BLOG






          Há uma semana, Giulia e eu mudamos um pouco a rotina. Todo dia depois do trabalho passo na escola dela e vamos para casa.  Sempre chega cansadinha e pede "Peppaaa, memeimmm" e eu sempre empolgada começo mais um texto. Sento na cadeira do computador e ela pula no meu colo. Abro duas telas, uma com a Peppa  e a outra com o blog. Entre um episódio e outro, Giulia tecla, mexe no mouse e parece ler meu texto. Escrevo, paro, leio, apago, volto pra estaca zero e ela concentrada sendo a minha inspiração.  Giulia é definitivamente a minha companheira. Começo a escrever pra valer, mas sou interrompida pelo horário. É hora do jantar. Giulia desce do meu colo e começa a cantar "Papá, papá, papá" e eu corro para a cozinha e esquento a comida. Ela lá do meu lado, já sentada no cadeirão, esperando o prato. "Cuié", pede. Eu pego na gaveta e já deixo na mão dela. Giulia já come sozinha e, enquanto isso, fico pensando no resto do texto da nova publicação.

Arquivo pessoal
Todo dia é assim, ou melhor,  faz uma semana que é assim. E estou amando. Depois do jantar é hora de tomar banho. Giulia e eu tomamos banho juntas, ela na banheira e eu no chuveiro. Nos secamos, e lá vem outra ideia na minha cabeça. Corro para o computador e o papai chega. Aproveito este resto de tempo para acabar o post.


Ser mãe é isso, aprender a aproveitar o tempo com seu filho.  O Lugar de criança é em qualquer lugar é um projeto que venho amadurecendo desde o nascimento da Giulia e há uma semana resolvi colocar em prática. Nestes sete dias de vida, já alcançamos quase mil visualizações, 200 curtidas na página do Facebook e muitos colaboradores.

E como canta a Giulia, "É pique é pique, é hola é hola é hola, ah tim bum... Giuliaaa, Giuliaaa..." Amo muito ser mãe, amo muito ser jornalista e amo muito ser blogueira.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

VIRADINHA



Empresto filha

Foto: Carina Antonini/LCQL

Para ser levada à Viradinha neste fim de semana. 
Filha comportada, divertida e faminta.
Local: Praça Roosevelt
Motivo: Mãe trabalhando
Retirada: Sábado à noite
Entrega: Domingo fim da tarde

          O papai levantou a mão.  Deixarei com ele a lista das atrações, recomendações e planejamento. A mochila terá água, fruta, troca de roupa, blusa com capuz, fraldas, trocador de mala e o sling.  O primeiro desafio já está traçado: acordar cedo e assistir Cadê a Popó?,  que promete ser a grande sensação do evento.  A mãe do Leozionho, de apenas 2 anos, também anotou. Domingo, às 09h. Bianca Fontes irá pela primeira vez levar o filho pequeno e está super ansiosa.  "Minha expectativa é um evento organizado, interativo, já que é difícil segurar a atenção dos pequenos", conta Bia.
Foto: Yara Tropea
Yara e Luiza na Viradinha de 2013      

Ela pode ficar tranquila porque não faltarão atrações para entreter o baixinho. Yara Tropea é mãe de Pedro, de 7, e Luiza, de 1 ano e meio.  Foi com a cara e a coragem e dois filhos na Viradinha do ano passado. Se ficou arrependida? Não. Luiza ficou no sling, mamou e aproveitou. Pedro dançou e se divertiu. A professora de inglês gostou tanto que este ano vai repetir o programa. "Fomos de Metrô. Teve gente que disse que eu estava doida. Mas foi ótimo mesmo.  Vimos vários shows, teatro e terminamos com o Pequeno Cidadão."


Foto:Yara Tropea
Pedro na Viradinha
Yara lembra que quando acordou e decidiu levar os filhos na Viradinha teve medo por conta das notícias de assaltos e violência, mas não desistiu. Para a psicóloga do Espaço Nascente, Cristina Toledano, o ideal é que as famílias se juntem e criem grupos para aproveitar em turma, assim é mais fácil cuidar um do outro. Outra dica é levar o sling ou o carrinho. Mas é importante lembrar que andar de carrinho pelas calçadas de São Paulo não é uma tarefa fácil. Cristina recomenda que os papais deem uma circulada no espaço para mapear os locais importantes para as crianças, como banheiros e alimentação. Lembrando que, além das atrações, neste ano, terá opções de comidinhas de rua e espaço de brincadeira.

A programação está no site viradacultural.prefeitura.sp.gov.br.

Foto: Divulgação/Virada Cultural

Para terminar, copio o depoimento escrito pela Yara um dia depois da Viradinha do ano passado:

    Acordei ontem de manhã, com a intenção de levar meus dois filhos pra Virada. Pra quem não sabe, tenho um de 6 anos e outra de cinco meses. Ia sozinha porque o Luciano está viajando.  Abri os sites pra escolher o que veríamos. Me deparei com capa de site de notícias com matérias principais sobre a Virada falando sobre facadas, assaltos, arrastões e mortes. Deu um friozinho da barriga. Pô, até o senador foi furtado? Li com atenção, tudo de madrugada (as matérias que li). Pensei, os jornalistas fizeram a ronda das delegacias da madrugada e colocaram ali. Não vi comparativo com a Virada do ano passado, nem comparativo com um fim de semana normal. Perguntei pro Pedro e ele disse que queria ir. Expliquei que se tivesse algum indício de confusão a gente ia embora e que ele não poderia se soltar de mim. Pegamos ônibus e metrô. O metrô estava cheio, mas as pessoas levantaram pra eu sentar. Duas me perguntaram se eu não tinha medo com duas crianças. "Claro que tenho! Mas as matérias que li não indicaram que eu corria risco pra fazer o que escolhi. Chegamos na Estação da Luz e o dia estava lindo! Pequeno Cidadão no palco. Um monte de crianças dançando com os pais, tranquilo, sem tumulto nenhum. Depois entramos no Parque da Luz e nos deparamos com várias atrações, Pedro encontrou amigos e professores da escola, inclusive se apresentando. Tinha decidido ir embora antes do anoitecer, mas o clima estava ótimo e fomos ficando. Começou os Saltimbancos. Muitos adultos sem filhos curtindo e dançando. Antes de terminar resolvemos ir para não sairmos com todos. Saldo final: tivemos um puta dia, sem gastar um centavo, vimos diversos tipos de shows e encontramos amigos. Claro que a minha experiência não invalida os problemas e a violência. Mas a verdade é que estamos vivendo a cultura do medo. Até a Angelina tem medo. E olha que ela era a Lara Croft, hein?

Colaboração Espaço Nascente: http://espaco-nascente.blogspot.com.br/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

IDEIAS SIMPLES...


           
             Mesinha de criança, bastante lápis, giz de cera, canetinha e brinquedo. Não precisa ter espaço, mas é necessário criatividade. A brinquedoteca é montada na hora em que a cliente chega. A filha fica ao lado da mesa onde a mãe e a vendedora discutem o projeto. Pela primeira vez, nestes últimos meses de reforma, consegui prestar atenção em tudo. Juro que não precisei deixar a vendedora falando sozinha em nenhum momento. Na Dell Anno, do Shopping D&D, é assim.  E se todas as lojas tivessem este cuidado, a reforma da casa seria menos trabalhosa. É isso mesmo, estamos praticamente construindo uma casa e a Giulia participa de tudo, afinal ela também será uma moradora. Achei esta ideia genial porque a brinquedoteca monta e desmonta. É raro uma loja dedicar atenção aos nossos pequenininhos. Ponto positivo para eles.

Dell Anno Shopping D&D
Av. das Nações Unidas, 12555 - loja 304/305 - Piso Superior - Brooklin
55 11 3043-7756
atendimento@dellannoded.com.br


                           

quarta-feira, 14 de maio de 2014

E VAMOS AO MÉDICO....



               Para muitos pais visitar o pediatra significa que seu filho está doente, mas para outros trata-se de um passeio divertido. E é assim toda vez que meu marido e eu levamos a Giulia no Espaço Nascente. Desconstrua a imagem de um consultório médico. Pense em um sobrado charmoso, localizado em uma rua calma e arborizada. Paredes coloridas, brinquedos no chão e os sapatos ficam do lado de fora.  A espera sempre foi pouca, e a consulta muita.  O Espaço Nascente não é um local para a criança ou para os papais, é para a família e feito por uma família de profissionais. As consultas médicas vão além da saúde do bebê, são verdadeiras discussões sobre a construção do bem estar. Nada é impositivo, tudo é intuitivo. O pediatra Caca de um lado e, nós, Giulia, Vicente e eu, do mesmo lado, porque lá o lema é quando nasce uma criança nasce uma família. E não é só isso. O espaço também oferece uma programação diversificada que inclui palestras e atividades. Vale acessar o site e conferir. Se existe um lugar onde a criança tem de estar é por lá. Voltarei a escrever sobre as atividades e palestras.

O Espaço Nascente fica na Rua Grajaú, 599 - próximo do Metrô Sumaré
Tel: 55 11 3672-6561 / 55 11 2548-6383
http://espaco-nascente.blogspot.com/


Giulia com poucos meses...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

DIA DAS MÃES!

O Dia das Mães é dedicado aos nossos filhos, não é? Afinal, somos o que somos por causa deles. Este ano resolvemos almoçar em casa e comer pizza à noite. O restaurante foi escolhido por ter espaço kids, já que, além da Giulia, estávamos com meus dois sobrinhos. Ótimo ambiente, espaço infantil com direito a música, brinquedão, piscina de bolinha e monitora simpática. Pizza boa, preço razoável e muito cadeirão disponível. No entanto, o local dedicado para a família está localizado no andar de cima, e sabemos que os pequenos adoram escadas. Isto pode preocupar muitas mães. A solução poderia ser uma grade, igual a que usamos em casa. O trocador deixou a desejar por estar em um ambiente muito apertado, ser estreito e de madeira. A bundinha da Giulia sofreu um pouco. Nem todas as mesas ficam tão próximas ao brinquedão, o que dificulta a interação, mas, mesmo assim, muitos pais se divertiram. O jantar foi uma delícia e a Giulia se divertiu tanto que dormiu antes de chegar em casa. Vale conferir e dar sua opinião. A Bravo Pizza Bar, fica em Moema, na zona sul de São Paulo. http://www.bravopizzabar.com.br/