terça-feira, 20 de maio de 2014

EU FUI NA VIRADINHA


          Quem levou o filho na Viradinha coloca o dedo aqui que já vai fechar... No post de hoje, as mamães que aproveitaram com seus filhos na Praça Roosevelt contam o que acharam.

Foto: Mariana Gomes Carvalho

Yara Tropea, mãe de Pedro, de 7 anos, e Luiza, de 1 ano e meio, na Viradinha.
Foto: Yara Tropea
Novamente, como no ano anterior, notícias de mortes, facadas e tiros assombraram quem estava pensando em ir pro centro com os filhotes. Dessa vez, eu estava tranquila. Sei que tenho cuidados a tomar, mas sabia que valia a pena. Fomos cedo. Ajeitei Luiza em um canguru que eu tinha aqui, coloquei troca de roupa, casaco para os três, bolacha de arroz, maçã, água, lenço umedecido, fralda, cartão do ônibus e 100 reais em uma mochilinha e fomos. Pedro curte até o ônibus. Só sentimos clima de virada quando desembarcamos na República. Senti falta de sinalização pra melhor saída e muitas pessoas estavam deitadas e algumas brigavam com os guardas metropolitanos. Tinha uma tensão que eu não gostei e saímos logo dali. Já na rua, o clima era delícia. Demos de cara com o ônibus que ensina a dançar e foi curioso ver um monte de gente ensaiando os passos na frente do Love Story. Seguimos e nos deparamos com a Roosevelt toda cheia de fitas. O parquinho tinha balanço com bola, percurso com faixas, espaço de contação da Kiara Terra e a ajuda dos monitores do Mamusca. Subindo as oficinas pra crianças de 0 a 10 anos. Pedroca fez a que criava uma cidade de papelão. Daí assistimos ao Tiqueque e dali fomos ao palco principal porque tinha apresentações circenses. Voltamos para deixar Pedro na oficina que criava uma parede de instrumentos musicais construídos por eles e fui tentar dar comida pra Luiza que nessa hora já tinha muita fome. As barraquinhas tinham escondidinho, macarrão com caldinho de feijão, tabule e sopa de abóbora. Estava tudo muito gostoso e não tinha muita fila. Dali, peguei o Pedro e fomos tentar achar um lugar pra ele comer, já que ele é meio pentelhinho pra isso. Sanduíche de pernil e uma volta na feira peruana que acontecia ao lado da igreja. Voltamos pra aérea principal e Pedro se encantou com a Chiara Terra. Só queria ficar lá. Dessa vez tinha trocador e aproveitei pra deixar Luiza mais limpinha pra fazer um soninho. Procuramos pela pistinha enquanto esperávamos pelo Pato Fu, mas a chuva chegou antes. 

Foto: Leila Roma
Leila Roma, mãe de Mateus, de 3 anos
Gostei muito da programação da Viradinha Cultural deste ano, principalmente do Palco Pocket, pois meu filho de 3 anos ama o Tiquequê. Adorei que o local era coberto, pois protegeu tanto do vento frio na parte da manhã quanto do sol na hora do almoço. Queria muito ter assistido o Pato Fu, mas não dava para passar o dia inteiro lá. Fiquei bem pouco tempo no palco principal, até porque as atividades circenses não entreteram meu filho. O local estava bem organizado, com bastante segurança, mas acho que ainda faltou infraestrutura melhor para crianças. O único momento que tentei comprar um pão de queijo pra ele, tinha acabado. O escondidinho estava congelado e o bolo um pouco duro. Só restou a opção de irmos embora para almoçar. Antes disso, tentamos ir ao banheiro químico. Mas, sinceramente, não tive coragem de entrar com ele. E claro, como menino, acabou fazendo no muro, igual a várias outras crianças que vi fazendo também. A única coisa é que meu filho saiu frustrado por não conseguir fazer nenhuma oficina. Ele adora atividades manuais, mas as três vezes em que tentei pegar senha não conseguimos. Já estava lotada e a próxima sessão iria demorar. Mas, no geral, é um evento ótimo para as crianças e que recomendaria para minhas amigas no ano que vem.




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